Wednesday, 4 April 2012
E FORAM TODOS PARA PARIS - Um Guia de Viagem Nas Pegadas de Hemingway, Fitzgerald & Cia- Sergio Augusto
Muito mais que um simples roteiro de viagem, em E foram todos para Paris – um guia de viagem nas pegadas de Hemingway, Fitzgerald & cia o jornalista Sérgio Augusto nos leva de volta à cidade-luz dos anos 1920 onde a cultura, a arte, a arquitetura e a liberdade eram o cenário de artistas que moravam na capital francesa e mais tarde se tornaram grandes nomes da história, como Ernest Hemingway, Picasso, Zelda e Scott Fitzgerald, Kiki e Josephine Baker. Se você teve a sorte de viver em Paris, quando jovem, sua presença irá acompanhá-lo pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa móvel, escreveu Ernest Hemingway, em carta a um amigo, em 1950. O livro retrata com nostalgia um passado onde a festa parecia não ter fim. “A Paris de Hemingway & cia. — mais conhecida como a Paris da Geração Perdida — ganha qualquer concorrência, sem desdouro da Paris do imediato pós-guerra, também formidável (muito jazz, existencialismo, caves esfumaçadas, cinemas de arte), e com uma vantagem nada negligenciável sobre as anteriores: penicilina em qualquer farmácia”, escreve o autor. Sérgio levantou endereços, montou mapas e itinerários, e saiu em busca de um tempo perdido, com sua inseparável Canon analógica e um caderno de notas. A reportagem original, publicada em 18 de janeiro de 1990 nas páginas de Turismo do jornal Folha de S. Paulo, se intitulava “A geração perdida ainda está em Paris” e tornou-se um guia de viagem sui generis para aqueles que não vão à capital francesa só para comer, beber, fazer compras e subir na torre Eiffel.
Monday, 2 April 2012
Presentes da Vida - Nem Sempre o Que Queremos É o Que Realmente Precisamos - Emily Giffin
Darcy Rhone sempre teve todos os homens aos seus pés. Tinha um emprego glamouroso, um seleto círculo de amizades e um noivo perfeito, Dexter Thaler. No entanto, tudo mudou quando Darcy se envolveu com o melhor amigo de seu noivo...
Seu noivado acabou e perdeu sua melhor amiga, Rachel. Incapaz de assumir responsabilidades e de enfrentar todo esse mal-estar, Darcy foge para Londres, para a casa de um amigo de infância, imaginando que poderia passar uma borracha em tudo isso. Mas, para seu desânimo, Londres se torna um mundo estranho, onde seus truques de sedução não mais funcionam e onde sua sorte parece ter se
evaporado. Sem amigos nem família, Darcy precisa dar novo rumo à sua vida e, assim, começa uma linda trajetória rumo ao crescimento e ao amor.
Seu noivado acabou e perdeu sua melhor amiga, Rachel. Incapaz de assumir responsabilidades e de enfrentar todo esse mal-estar, Darcy foge para Londres, para a casa de um amigo de infância, imaginando que poderia passar uma borracha em tudo isso. Mas, para seu desânimo, Londres se torna um mundo estranho, onde seus truques de sedução não mais funcionam e onde sua sorte parece ter se
evaporado. Sem amigos nem família, Darcy precisa dar novo rumo à sua vida e, assim, começa uma linda trajetória rumo ao crescimento e ao amor.
POR FAVOR CUIDE DA MAMAE - Shin Kyung-Sook
Park So-nyo, 69 anos, mãe de cinco filhos, desapareceu. Ao chegar a Seul
para visitá-los, saindo de sua aldeia com o marido, com quem é casada há mais de
50 anos, ela é deixada para trás em meio à multidão em uma plataforma da estação
de metrô. Como fez a vida toda, ele simplesmente supôs que a esposa o seguia.
Essa é a última vez em que Park é vista. Começa então a procura, liderada pelos filhos e o marido, que se transforma em uma exploração emocional repleta de remorso e marcada pela triste descoberta de uma mulher que ninguém nunca conheceu. Narrado pelas vozes de uma filha, de um filho, do marido e da própria mulher desaparecida, Por favor, cuide da Mamãe é, ao mesmo tempo, um retrato da Coreia do Sul contemporânea e uma história universal sobre família e amor.
Eis um pequeno trecho do livro:
Faz uma semana que Mamãe sumiu. Reunida na casa do seu irmão mais velho, Hyong-chol, a família troca ideias. Você decide preparar panfletos e distribuí-los onde Mamãe foi vista pela última vez. A primeira coisa a fazer, todos concordam, é rascunhar o panfleto. Obviamente, um panfleto é um recurso antiquado para a situação, mas não há muito que a família da pessoa desaparecida possa fazer, e a pessoa desaparecida é ninguém menos que sua mãe. Tudo o que você pode fazer é registrar o desaparecimento, vasculhar a área e perguntar ao maior número possível de pessoas se uma senhora parecida com ela foi vista. Seu irmão mais novo, dono de uma loja on-line de roupas, diz que postou na internet que a mãe sumiu, descreveu o local onde ela foi vista pela última vez, adicionou sua foto e pediu para que as pessoas entrassem em contato com a família, caso a vissem. Você quer procurá-la onde acredita que ela possa estar, mas sabe que ela não conseguiria chegar sozinha a nenhum lugar nessa cidade. Hyong-chol diz que é você quem deve redigir o pancuide 10 Kyung-sook Shin fleto, já que seu trabalho é escrever. Você fica vermelha, como se tivesse sido pega fazendo algo que não devia. Não tem certeza se suas palavras ajudariam a encontrar Mamãe. Quando você escreve 24 de julho de 1938 como a data do nascimento de Mamãe, seu pai a corrige, dizendo que ela nasceu em 1936. O registro oficial diz que ela nasceu em 1938, mas parece que foi mesmo em 1936. É a primeira vez que você ouve essa história. Seu pai diz que todo mundo fazia isso naquela época. Como muitas crianças não chegavam aos três meses de vida, os pais deixavam passar alguns anos antes de fazer o registro oficial. Quando você está decidida a substituir 38 por 36, Hyong-chol diz que é preciso deixar 1938, porque essa é a data oficial. Você não acredita que haja necessidade de tanta precisão, já que está preparando um simples panfleto. Não é como se estivesse em um órgão do governo. Mas, obedientemente, mantém o 38, e se pergunta se 24 de julho seria de fato a real data de nascimento de Mamãe.
Essa é a última vez em que Park é vista. Começa então a procura, liderada pelos filhos e o marido, que se transforma em uma exploração emocional repleta de remorso e marcada pela triste descoberta de uma mulher que ninguém nunca conheceu. Narrado pelas vozes de uma filha, de um filho, do marido e da própria mulher desaparecida, Por favor, cuide da Mamãe é, ao mesmo tempo, um retrato da Coreia do Sul contemporânea e uma história universal sobre família e amor.
Eis um pequeno trecho do livro:
Faz uma semana que Mamãe sumiu. Reunida na casa do seu irmão mais velho, Hyong-chol, a família troca ideias. Você decide preparar panfletos e distribuí-los onde Mamãe foi vista pela última vez. A primeira coisa a fazer, todos concordam, é rascunhar o panfleto. Obviamente, um panfleto é um recurso antiquado para a situação, mas não há muito que a família da pessoa desaparecida possa fazer, e a pessoa desaparecida é ninguém menos que sua mãe. Tudo o que você pode fazer é registrar o desaparecimento, vasculhar a área e perguntar ao maior número possível de pessoas se uma senhora parecida com ela foi vista. Seu irmão mais novo, dono de uma loja on-line de roupas, diz que postou na internet que a mãe sumiu, descreveu o local onde ela foi vista pela última vez, adicionou sua foto e pediu para que as pessoas entrassem em contato com a família, caso a vissem. Você quer procurá-la onde acredita que ela possa estar, mas sabe que ela não conseguiria chegar sozinha a nenhum lugar nessa cidade. Hyong-chol diz que é você quem deve redigir o pancuide 10 Kyung-sook Shin fleto, já que seu trabalho é escrever. Você fica vermelha, como se tivesse sido pega fazendo algo que não devia. Não tem certeza se suas palavras ajudariam a encontrar Mamãe. Quando você escreve 24 de julho de 1938 como a data do nascimento de Mamãe, seu pai a corrige, dizendo que ela nasceu em 1936. O registro oficial diz que ela nasceu em 1938, mas parece que foi mesmo em 1936. É a primeira vez que você ouve essa história. Seu pai diz que todo mundo fazia isso naquela época. Como muitas crianças não chegavam aos três meses de vida, os pais deixavam passar alguns anos antes de fazer o registro oficial. Quando você está decidida a substituir 38 por 36, Hyong-chol diz que é preciso deixar 1938, porque essa é a data oficial. Você não acredita que haja necessidade de tanta precisão, já que está preparando um simples panfleto. Não é como se estivesse em um órgão do governo. Mas, obedientemente, mantém o 38, e se pergunta se 24 de julho seria de fato a real data de nascimento de Mamãe.
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