Thursday, 20 January 2011

DO QUE EU FALO QUANDO FALO DE CORRIDA - Haruki Murakami



Em 1982, Haruki Murakami decidiu vender seu bar de jazz em Tóquio para se dedicar à escrita. Nesse mesmo período, começou a correr para se manter em forma. Um ano mais tarde, ele completou, sozinho, o trajeto entre Atenas e a cidade de Maratona, na Grécia, e viu... que estava no caminho certo para se tornar um corredor de longas distâncias.
Os anos se passaram, e os romances de Murakami ganharam o mundo. Traduzido em 38 idiomas, ele é um dos autores mais importantes da atualidade. É também um maratonista experimentado e um triatleta. Agora, ele reflete sobre a influência que o esporte teve em sua vida e, sobretudo, em seu texto.
Este é um livro bem-humorado e sensível, filosófico e revelador, tanto para os fãs deste grande e reservado escritor quanto para as inúmeras pessoas que encontram satisfação semelhante nas corridas.

QUERO AGRADECER DESDE JÁ A INDICAÇÃO DO MESMO PELA MINHA QUERIDA AMIGA LISIANE CLOSS. EU AINDA NÃO TIVE TEMPO DE LER A ZH DE HOJE, MAS NO SEGUNDO CADERNO, PÁG. 6, A ESCRITORA GAÚCHA LETICIA WIERZCHOWSKI COMENTA O LIVRO. BEM LEGAL.

Tuesday, 18 January 2011

OPRAH - A BIOGRAPHY

OPRAH - A BIOGRAPHY

Based on three years of research and reporting as well as 850 interviews with sources, many of whom have never before spoken for publication, Oprah is the first comprehensive biography of one of the most influential, powerful, and admired public figures of our time, by the most widely read biographer of our era. Anyone who is a fan of Oprah Winfrey or who has followed her extraordinary life and career will be fascinated and newly informed by the closely observed, detailed, and well-rounded portrait of her provided by Kitty Kelley's exhaustively researched book. Readers will come away with a greater appreciation of who Oprah really is beyond her public persona and a fuller understanding of her important place in American cultural history.

Judaismo e Islamismo - Colecao História Viva

Tendo em vista o impacto do livro A CHAVE DE SARAH, entrei numa pesquisa sobre o Holocausto, entrei no site do Museu do Holocausto em Washington,DC,USA e tentei saber mais sobre o que li também no O MENINO DO PIJAMA LISTRADO.

E esta busca de informações tomou conta de todo o grupo da Confraria, tanto que no nosso encontro para debater o livro A CHAVE DE SARAH, todas tinham informações extras.

No sábado no final da tarde, fui a banca comprar umas revistas e achei 2 livros da Coleção História Viva sobre Judaísmo e Islamismo (efeito Dubai).


Confraria da Leitura também é cultura!!!!

Comprei estes livros na Banca Guga, ao lado da Farmácia Jurere, na praia de Jurere. Lá está cheio de livros com ótimos preços. Vale a pena uma visitinha e falar com a Luciana. Ela foi um amor em me ajudar. Aproveito para mandar um abraço para ela. Espero que ela seja uma seguidora deste blog. hahahaha

O CASTELO DE VIDRO



“Filha, a gente não tem dinheiro para o presente, mas escolhe uma estrela no céu, e fica com ela pra toda a vida.” Todo mundo pode dar uma segunda chance à vida. Em suas memórias, a jornalista e escritora Jeannette Walls nos mostra, sem pieguices e respostas fáceis, que tudo na vida é mesmo relativo, que as adversidades podem ser vividas com leveza, somando aprendizado e grandeza às nossas biografias.

A CABANA de Willliam P. Young




A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar áquele cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.


DEPOIS DE TANTA BADALAÇÃO E VÁRIAS INDICAÇÕES DE PESSOAS QUE ADORARAM O LIVRO, ACABEI COMPRANDO A CABANA. COMECEI A LEITURA E ESTAVA GOSTANDO, ATÉ O MOMENTO EM QUE MACKENZIES RETORNA À CABANA E SE ENCONTRA COM DEUS.ACHEI MEIO CONFUSO E TRAVEI. DEI UMA PARADA, LI O BAUNILHA E CHOCOLATE E AGORA RETORNO A LEITURA. NUNCA DESISTO DE UM LIVRO, MESMO QUE EU NÃO GOSTE.

PODE SER QUE O LIVRO ME SURPREENDA. TÃO LOGO EU O TERMINE, VOLTO AQUI PARA CONTAR.

BAUNILHA E CHOCOLATE de Sveva Casati Modignani




"Baunilha e Chocolate" traz a história de Penélope e Andréa, que estão juntos há 18 anos e têm três lindos filhos. Um dia, o encanto se quebra. Após descobrir que seu marido a trai, Penélope decide deixar a família e resolver seus problemas sozinha. Repleto de humor na descrição das cenas cotidianas, doce e nostálgico na evocação do passado dos protagonistas, o livro traz a história que todos gostaríamos de ler... para não perder a esperança, para compreender algo mais sobre nós mesmos.

AMEI ESTE LIVRO. SEI QUE ADORO ROMANCES, MAS ESTE FAZ A GENTE PENSAR E NOS VER NOS PERSONAGENS. A VIDA REALMENTE COMO ELA É. NÃO CONHECIA ESTA AUTORA E FOI UMA SURPRESA SUPER AGRADÁVEL. LEITURA CATIVANTE.

Monday, 17 January 2011

QUERIDO JOHN de Nicholas Sparks


"Querido John" narra a história de um jovem soldado americano, John, que se apaixona por Savannah uma estudante conservadora. Quando Savannah Lynn Curtis entra em sua vida, John Tyree sabe que está pronto para começar de novo. Ele, um jovem rebelde, se alista no exército logo após terminar a escola, sem saber o que faria de sua vida. Então, durante sua licença, ele conhece Savannah, a garota de seus sonhos. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah jure esperá-lo concluir seus deveres militares. Mas ninguém pôde prever que os atentados de 11 de Setembro pudessem mudar o mundo todo. E como muitos homens e mulheres corajosos,John deveria escolher entre seu amor por Savannah e seu país. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, John descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar.

TODO MUNDO ESTÁ FALANDO DESTE AUTOR, DOS SEUS LIVROS. NÃO HAVIA LIDO NADA DELE, APENAS ASSISTIDO QUANDO MORAVA NO CANADÁ AOS FILMES NOTEBOOK E NIGHTS IN RODANTHE. FILMES MARAVILHOSOS, QUE DEPOIS FUI SABER QUE ERAM DE SEUS LIVROS. HÁ UMA FEBRE DE NICHOLAS SPARKS E ACABEI COMPRANDO O QUERIDO JOHN. LI NA PRAIA. GOSTEI MAS NÃO CHOREI COMO DISSERAM QUE IA. ACHO QUE VOU LER TODOS OS LIVROS DELE. MINHA MAE TEM "O MILAGRE" E DEPOIS QUYE TERMINAR O QUE ESTOU LENDO, VOU PEGAR OS OUTROS DESTE MESMO AUTOR. É UM LIVRO LEVE, ROMANTICO.

DEZ (QUASE) AMORES de Claudia Tajes


"O homem dos seus sonhos não cometeria a deselegância de se chamar Dejair ou usar alpargatas. Você morreria antes de pensar em ser infiel. Não passa pela sua cabeça namorar alguém que você não goste. E homem casado, nem pintado de ouro. Mais baixeza que isso, só participar de suruba.
Bem-vinda ao clube das mulheres que só estão esperando uma boa oportunidade para mandar suas teorias às favas e passar a viver a vida como ela se oferece. Maria Ana, personagem do livro de estréia da Claudia Tajes, também sonha com o príncipe encantado, mas não é fanática por contos de fadas: enquanto não pinta o homem certo, ela vai se divertindo com os errados.
Dez (quase) amores narra os en­con­tros e desencontros de uma legítima 'mulher solteira procura', papel que todas nós já pro­tagonizamos um dia. É divertidíssimo. Tem tira­das impa­gáveis. Puro entretenimento. Um livro reconfortante para quem acha que é o único ser humano do planeta que está sem programa pro sábado. Duvido que seja seu caso, mas se for, o exemplar que você tem em mãos está aí mesmo pra lhe fazer companhia".


COMPREI ESTE LIVRO PARA LER NA BEIRA DA PRAIA, JÁ QUE É POCKET E IA TIRAR UMA SEMANA DE "FÉRIAS"NA PRAIA. ADOREI A LEITURA LEVE, JÁ QUE ESTAVA PRECISANDO DE ALGO LIGHT, DEPOIS DE TANTOS LIVROS "PESADOS". JÁ ESTÁ NOS MEUS LIVROS DESEJADOS O DORES, AMORES E ASSEMELHADOS, DA MESMA AUTORA. DEPOIS DE LER, POSTAREI AQUI MEUS COMENTÁRIOS SOBRE ELE.

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO



"É muito difícil descrever a historia deste livro. Normalmente o texto de orelha traz alguma dica sobre o livro, alguma informação, mas neste caso, acreditamos que isso poderia prejudicar sua leitura, e talvez seja melhor realiza-la sem que voce saiba nada sobre a trama. Caso voces comece a lê-lo, embarcará em uma jornada ao lado de um garoto de 9 anos chamado Bruno ( embora este livro nao seja recomendado a garotos de 9 anos). E cedo ou tarde chegará com Bruno a uma cerca.
Cercas como essa existem no mundo todo. Esperamos que voce nunca se depare com uma delas."

NAO IREI FALAR MUITO SOBRE O LIVRO, POIS COMO PODEM VER ACIMA, QUANTO MENOS FALAR, MELHOR. LIVRO MARCANTE COMO O CHAVE DE SARAH. DIGO APENAS QUE AO LER AS ÚLTIMAS LINHAS MEU CORACAO QUASE SAIU PELA BOCA.CUSTOU A ME CAIR A FICHA SOBRE O FIM, DIAS DEPOIS COMENTANDO ESTE LIVRO COM MEUS PAIS, BEM COMO SOBRE A CHAVE DE SARAH, ENTENDI O QUE HAVIA OCORRIDO.
INDICO E MUITO!!

PEQUENA ABELHA de Chris Cleave




Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa… Depois de ler esse livro, você vai querer comentá- lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como essa narrativa se desenrola.

FIQUEI CURIOSA SOBRE O LIVRO JÁ QUE NA ORELHA DO LIVRO NADA DIZIA SOBRE O QUE OCORRIA ENTRE ESTAS MULHERES. GOSTEI MUITO E NAO IREI COMENTAR NADA PARA NAO TIRAR O ENCANTO COMO DITO ACIMA.

Segundo Encontro Confraria - 05/jan/2010

Neste encontro em que debatemos exaustivamente o Chave de Sarah, designamos para o encontro de fevereiro o livro Mil dias em Veneza de Marlena de Blasi.




Este livro pode parecer um conto de fadas, mas é uma história de amor verídica - o amor entre uma mulher e um homem, o amor pela comida e o amor por uma cidade. Por muito tempo, Marlena de Blasi resistiu a ir a Veneza. Até que, em 1989, seu trabalho como chef e crítica gastronômica tornou impossível continuar adiando a viagem. Assim que pôs os pés na cidade, ela ficou completamente seduzida. Seu encantamento foi tão grande que decidiu voltar todos os anos. Desde aquela primeira visita, Marlena sempre tinha a sensação de que estava indo a um encontro. Em 1993, o encontro finalmente aconteceu. Ela almoçava com amigos quando um garçom se aproximou e lhe disse que havia uma ligação para ela. Do outro lado da linha estava Fernando, um veneziano que, um ano antes, vira Marlena passeando pela Piazza San Marco e se apaixonara à primeira vista. Alguns meses depois, Marlena largava toda a sua vida nos Estados Unidos e se mudava para Veneza, para se casar com o "estranho", como costumava chamar Fernando. Ele não falava quase nada de inglês. O italiano dela se resumia a algumas palavras relacionadas a comida. Ele abrira mão de seus sonhos e levava uma vida monótona e previsível. Ela era mestre em recomeçar e se reinventar. Ele gostava de tudo muito simples, inclusive as refeições. Ela adorava cozinhar pratos elaborados. À medida que eles superam essas diferenças e Marlena vai se familiarizando com as peculiaridades da cultura veneziana, os leitores são presenteados com uma descrição deliciosa e às vezes cômica de duas pessoas de meia-idade que, apesar de tudo, conseguem criar uma relação maravilhosa. Em Mil dias em Veneza, Marlena evoca vividamente as imagens, os sons e os aromas de uma das cidades mais românticas do mundo e divide com os leitores as receitas que estiveram presentes em alguns dos momentos mais importantes de sua vida.

GOSTEI BASTANTE DESTE LIVRO. NELE, VIAJEI A VENEZA E CONHECI CADA CANTINHO PITORESCO QUE SÓ MESMO OS LOCAIS PODERIAM NOS MOSTRAR. A VISITA AOS MERCADOS, AOS BOTECOS, AS FESTAS LOCAIS,ENFIM,....

A Chave de Sarah de Tatiana de Rosnay



"Os personagens de A Chave de Sarah são inteiramente fictícios. Mas vários dos eventos aqui descritos não o são, principalmente aqueles que ocorreram na França ocupada durante o verão de 1942, e em particular a grande concentração no Vélodrome d’Hiver, que ocorreu em 16 de julho de 1942, no coração de Paris.

O romance não é uma história e não tem a intenção de sê-lo. Esta á a minha homenagem às crianças do Vel’d’Hiv. Às crianças que nunca voltaram. E àquelas que sobreviveram para contar.

É assim que a escritora francesa Tatiana de Rosnay apresenta A Chave de Sarah. O livro traz à tona um dos episódios mais vergonhosos da história francesa: a prisão em massa de judeus parisienses no verão de 42, quando quase 13 mil pessoas foram capturadas pela polícia francesa no dia 16 de julho. Levados para o Vélodrome d’Hiver, uma antiga arena de ciclismo, próxima à Torre Eiffel, eles ficaram detidos por uma semana antes de serem enviados de trem para Auschwitz.

A autora explica que para a França, especialmente para a geração nascida no início doas anos 60, a história de Vel d´Hiv não faz parte do currículo escolar: “Eu não sabia do que se tratava até o discurso de Jacques Chirac em 1995 – ele foi o primeiro presidente a admitir a responsabilidade da França neste evento, sem culpar os nazista. Essa foi a primeira vez que eu ouvi o termo rafle du Vel d’Hiv. Eu pensei: tenho que escrever sobre isso, mas como? Eu não sou historiadora, eu não sou judia, eu não tenho nenhuma razão legítima para escrever sobre isso, exceto o fato de ser francesa.”

Em A Chave de Sarah, Julia Jarmond, uma jornalista americana que vive na França, é designada para cobrir as comemorações do 60º aniversário do Vel d’Hiv, episódio do qual ela nunca ouvira falar até então. Ao apurar os fatos ocorridos, a repórter constata que o apartamento para o qual ela e o marido planejam se mudar pertenceu aos Starzynski, uma família judia imigrante que fora desapossada pelo governo francês da ocupação, e em seguida comprado pelos avós de Bertrand. Julia decide então descobrir o destino dos ocupantes anteriores – e a história de Sarah, a única sobrevivente dos Starzynski, é revelada.

A família de Sarah foi uma das muitas brutalmente arrancadas de casa pela polícia do governo colaboracionista francês. Michel, irmão mais novo da garota, se esconde em um armário, e Sarah o tranca lá dentro. Ela fica com a chave, acreditando que em poucas horas estará de volta.


A Chave de Sarah retrata a sofrida jornada da menina em busca de sua liberdade: dos terríveis dias em campos de concentração aos momentos de tensão na clandestinidade, e, por fim, seu paradeiro após a guerra. E à medida que a trajetória de Sarah é revelada, mais segredos são desenterrados.

Tatiana de Rosnay acredita que nos últimos anos, especialmente depois das comemorações do 60º aniversário da liberação dos campos, os franceses ficaram saturados dos assuntos relacionados à ocupação nazista: “Eu percebi isso durante a turnê de lançamento do livro. As pessoas o pegavam, liam Auschwitz na capa e diziam: ‘Oh, Deus’. Então eu explicava que o livro não era sobre Auschwitz, e sim sobre um episódio organizado pela polícia francesa que aconteceu em Paris há 65 anos – e a maioria de nós não sabe nada a respeito. Então eles comentavam: ‘A concentração do Vel’ d’Hiv? Nós sabemos sobre isso sim’. E eu perguntava: ‘Quem organizou isso?’. ‘Os alemães’, eles respondiam. ‘Quantas pessoas foram presas?’ ‘Duas mil’, elas diziam. ‘Não! Foram 13 mil, das quais 4 mil eram crianças’.”


ESTE FOI O LIVRO QUE MAIS ME MARCOU DE TODOS QUE LI DESDE NOVEMBRO/10. JÁ LI ATE AGORA 8 LIVROS E 2 EM ANDAMENTO. ESTE ME LIVRO ME LIBEROU DE UMA IGNORANCIA VERGONHOSA. LAMENTEI MINHAS AULAS DE HISTÓRIA E VI QUE AGORA, MAIS MADURA, ESTOU APRENDENDO COISAS QUE DEVERIA TER APRENDIDO HA MUITOS ANOS ATRAS. ESTE LIVRO DESENCADEOU PESQUISAS PELA INTERNET, DEBATES NA CONFRARIA QUE FORAM AS MAIS BELAS AULAS DE HISTÓRIA QUE JÁ TIVE. ESTE LIVRO ME TIROU DA ESCURIDÃO. TIVE VERGONHA DA MINHA IGNORÂNCIA E HOJE SOU OUTRA PESSOA POR CAUSA DELE.
MUITOS DEBATES HAVERAO E DIGO QUE NAO TERMINOU AQUI. DEPOIS DELE LI O MENINO DO PIJAMA LISTRADO, QUE POSTAREI LOGO EM SEGUIDA.

A CHAVE DE SARAH É UM LIVRO QUE PRENDE, DAQUELES QUE NOS CATIVA A CADA LINHA. EM 48 HORAS ENCERREI O LIVRO E UM CAPÍTULO DA MINHA VIDA. RECOMENDO E MUITO!!!!

O Clube do Filme de David Gilmour


Eram tempos difíceis para David Gilmour: sem trabalho fixo, com o dinheiro curto e o filho de 15 anos colecionando reprovações em todas as matérias do ensino médio. Diante da desorientação e da infelicidade desse filho-problema, o pai faz uma oferta fora dos padrões: o garoto poderia sair da escola - e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel - desde que assistisse semanalmente a três filmes escolhidos pelo pai. Com essa aposta diferente na recuperação e na formação de um rapaz que está "perdido", formaram o clube do filme. Semana a semana, lado a lado, pai e filho viam e discutiam o melhor (e, ocasionalmente, o pior) do cinema: de A Doce Vida (o clássico de Federico Fellini) a Instinto Selvagem (o thriller sensual estrelado por Sharon Stone); de Os Reis do Iê, Iê, Iê (hit cinematográfico da Beatlemania) a O Iluminado (interpretação primorosa de Jack Nicholson, dirigido por Stanley Kubrick); de O Poderoso Chefão (um dos integrantes das listas de "melhores filmes de todos os tempos") a Amores Expressos (cult romântico e contemporâneo do chinês Wong Kar-Way).
Essas sessões os mantinham em constante diálogo - sobre mulheres, música, dor de cotovelo, trabalho, drogas, amor, amizade -, e abriam as portas para o universo interior do adolescente, num momento em que os pais geralmente as encontram fechadas.
David Gilmour, crítico de cinema e escritor premiado, oferece uma percepção singular sobre filmes, roteiros, diretores e atores inesquecíveis ao relatar essa vivência com olho clínico e muita sinceridade. O autor emociona ao colocar os leitores diante da descoberta da vida adulta pelos olhos de um jovem e dos dilemas da adolescência administrados por um pai muito presente. Nas palavras de Gilmour: "É um exemplo do que o cinema é capaz, de como os filmes podem vencer suas defesas e realmente atingir seu coração."


DECIDI PELA COMPRA DESTE LIVRO, PRIMEIRAMENTE PELO AUTOR SER CANADENSE E DEPOIS FIQUEI CURIOSA PARA SABER QUAIS FILMES ELES HAVIAM ASSISTIDO E O QUE HAVIAM APRENDIDO COM CADA UM DELES. GOSTEI DO LIVRO.

Primeiro Encontro da Confraria da Leitura


No encontro de 4 de novembro o livro designado para leitura no mes de novembro foi o Mundo Pós- aniversario de Lionel Shriver.

Confirmado o talento para o retrato psicológico demonstrado em seu premiado romance Precisamos falar sobre o Kevin, Lionel Shriver, em O mundo pós- aniversário, propõe um olhar corajoso sobre as implicações de uma escolha: quem amar. A autora nos envolve em uma história sobre infidelidade, expondo com muita franqueza os dilemas entre a segurança e a paixão, que podem determinar o fim ou o começo de um casamento.
"O Mundo Pós-Aniversário" retrata o relacionamento aparentemente sólido de um casal de americanos radicado em Londres. Ele é um disciplinado pesquisador de um instituto de estudos estratégicos; ela, uma acomodada ilustradora de livros que depara com uma vontade incontrolável de beijar outro homem; um velho amigo do casal, impetuoso jogador de sinuca que figura no topo do ranking do esporte, um dos mais populares entre os britânicos.
Capítulo a capítulo, Lionel Shriver nos oferece desdobramentos do futuro dessa mulher sob a influência de dois homens radicalmente diferentes, e assim escreve duas histórias. A partir daquele único beijo, mostra alternativas de união ou rompimento, e explora as conseqüências e as motivações mais íntimas de uma escolha.
Determinar qual seria o melhor caminho não é óbvio nem fácil, mas a análise dos dois destinos nos quais a autora enreda os personagens e os leitores é memorável. Escrito com a sutileza e a sagacidade que são as marcas registradas da obra de Lionel Shriver, O mundo pós-aniversário é um apelo para aquele "talvez" que intriga e provoca todos nós.


EU TIVE UM POUCO DE DIFICULDADE DE LER ESTE LIVRO. AS PRIMERIAS 4 PAGINAS FORAM LIDAS E RELIDAS, POIS NÃO SABIA DE QUEM A AUTORA ESTAVA FALANDO, ME CONFUNDIA COM OS NOMES. COMO NÃO ESTAVA RENDENDO E ESTAVA CONFIRMANDO A INFORMAÇÃO DE QUE A AUTORA ERA PROLIXA, RESOLVI DAR UM TEMPO PARA ELE. LI O CLUBE DO FILME E RETOMEI O LIVRO DO MES DE NOVEMBRO COM MAIS VONTADE.

ACHEI UM LIVRO INTRIGANTE, POIS TERMINEI CHEIA DE DÚVIDAS, SEM SABER O QUE REALMENTE TINHA ACONTECIDO E QUAL TINHA SIDO A ESCOLHA DA PERSONAGEM. PENSO EM RELER, PARA VER SE TEREI AS MESMAS PERCEPÇÕES.

Treze Mulheres e um Colar de Diamantes de Cheryl Jarvis


Este livro narra a história real de 13 mulheres que resolveram embarcar numa experiência inusitada e compartilhar o que para a grande maioria de nós é um objeto dos sonhos: um deslumbrante colar de diamantes de 15 quilates.
Mas o que começou como um impulso de realizar um desejo se revelou uma experiência mágica e profundamente transformadora. Passando de mão em mão, o colar revitalizou a rotina das mulheres, renovando relacionamentos, atitudes e perspectivas. E além do brilho de viver novas emoções, a joia trouxe uma lição de amizade e cumplicidade mais valiosa que qualquer diamante.
FOI O PRIMEIRO LIVRO DA NOSSA CONFRARIA. GRACAS A ELE, 11 MULHERES SE TORNARAM MUITO AMIGAS, CUJOS ENCONTROS MENSAIS SÃO MUITO ESPERADOS. ESTAS AMIZADES FORAM O MARCO DE 2010 PARA MIM.

Pollyanna de Eleanor Porter


A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para outras tudo começa a mudar no lugarejo. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente'. Uma otimista incurável, Pollyana não aceita desculpas para a infelicidade e emprenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza.
Pena que não achei o livro que a minha Vó me deu. Quando eu achar, postarei aqui. É isto que dá se mudar tanto... nao acho mais minhas coisas.

Como surgiu este blog

Em meados de Outubro de 2010 fui convidada pela minha querida amiga Jaqueline Bresolin para participar de uma confraria que se encontraria mensalmente para discutir um livro pré-determinado.

Adorei a idéia, até porque me fez de lembrar de uma paixão antiga, apresentada pela minha avó materna: os livros.

Lembro como se fosse hoje as tardes coma Vó Irene, onde com bolachas e sucos, desfrutávamos da companhia de grandes livros. Acho que o primeiro que me foi dado foi Pollyana, motivo pelo qual será minha primeira indicacao aos meus seguidores.

Tendo em vista a empolgação com a Confraria da Leitura - nos visitem no facebook - achei legal postar aqui os livros que li e comentá-los sempre que possível.

Vou adorar postar dicas de livros dadas por aqueles que vierem a acompanhar este blog.

Espero que aqui nossos encontros se tornem ricos, tao ricos quanto aquelas tardes com minha avó.