Monday 8 February 2021

AMOR PARA CORAJOSOS - Luiz Felipe Pondé


Não gostei do jeito que o autor escreve. Seus comentários no meio das frases, me confundiam. É o tipo de livro que se deve ler com bastante atenção.

Gostei de algumas frases, como "Devemos pensar com o lápis, nada é definitivo, nem nossos pensamento", "O amor pode trazer solidão e arrependimento", "amor romantico é buscado como única forma verdadeira de vinculo, cria expecativa falsa na vida das pessoas"" e "o amor depende de uma certa dose de maturidade para resistir aos impasses do cotidiano", entre outras.

Talvez um dia eu releia este livro, na beira da praia, de férias...



'O poeta Vinícius de Moraes ensinava a amar 'porque não há nada melhor para a saúde que um amor correspondido'. Se não há nada mais importante do que amar, pensar o amor em suas diversas formas e vínculos é fundamental. Em Amor para corajosos, o filósofo Luiz Felipe Pondé conduz o leitor por um passeio sobre o tema. Não se trata de um manual para amar melhor ou um estudo acadêmico. Na sua tradicional prosa ao mesmo tempo provocativa e elucidativa, Pondé escreve uma série de ensaios que podem ser lidos aleatoriamente ou na ordem sugerida. Ele parte de uma diferença filosófica entre o que seria um 'amor kantiano' que busca estabilidade e respeito e um 'amor nietzschiano' aquele da paixão avassaladora. O foco principal é o amor romântico chamado pelos medievais de 'doença da alma'. Pondé usa a filosofia, as ciências sociais e a cultura para analisar questões eternas e outras mais contemporâneas. O amor pode conviver com rotinas? O amor tem cura? É ético abrir mão do amor em nome de obrigações familiares? Como saber se você é um canalha ou uma vagabunda? É possível confiar numa mulher? Como curar a atávica insegurança masculina? E quando o amor morre? Como o próprio título sugere, Amor para corajosos Reflexões proibidas para menores vai instigar o leitor ao exercício do amor. Afinal, segundo o próprio Pondé, o amor é uma experiência prática, jamais teórica. 'Se você nunca entendeu a razão de a literatura estar cheia de exemplos de pessoas que 'morrem de amor', nenhuma teoria do amor vai salvá-lo do vazio que é nunca ter sofrido de amor'.'

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