Este foi o 2o livro do Clube do Livro Virtual, sendo debatido no dia 27 de janeiro de 2021.
Ao iniciar minha leitura, me deparei com um livro um pouco entediante, muitas informações eram oferecidas ao mesmo tempo, sendo elas sobre o sentimento do narrador quanto ao jantar e suas companhias, no caso, o irmão e a cunhada, o clima do restaurante, os pratos escolhidos, desde a entrada passando pelo prato principal até a chegada da sobremesa. Nunca mais vou esquecer do "dedo mindinho" quase encostando nos pratos. hahahahaha Ao lerem, vão lembrar de mim. Este discurso lento do jantar, das comidas, me cansou um pouco, mas a curiosidade me fazia seguir a diante.
Como já disse, o livro é narrado na primeira pessoa, por Paul, que vai nos contando o que está acontecendo no jantar e retornando ao passado várias vezes, para nos situar em relação a situações e momentos que viveu que podem estar agora afetando o presente e o jantar.
Ele vai expondo fatos e relatando acontecimentos de maneira que passamos a ver o seu irmão da mesma maneira que ele, uma pessoa desprezível. Mas será que ele realmente é? Quando já estamos bem curiosos para saber o que os filhos destes 2 casais fizeram, Paul resolve contar o que os meninos de 15 anos fizeram. Sim, é realmente algo chocante.
Não poderei falar mais nada do livro para evitar spoiler. A única coisa que acho que posso dizer é que após Paul contar o que seu filho e sobrinho fizeram, a trama tem uma reviravolta, uma inesperada e surpreendente reviravolta, onde o narrador mostra-se uma pessoa inescrupulosa e o seu irmão que parecia um vilão, nos surpreende. As revelações que vão surgindo e as atitudes sugeridas, fazem com que nos questionemos, como pais, seres humanos.
Até onde você iria para defender seus filhos?
Em uma noite de verão, dois casais se encontram em um restaurante elegante. Entre um gole e outro de vinho e o tilintar de talheres, a conversa mantém um tom gentil e educado, passando por assuntos triviais como o preço dos pratos, os aborrecimentos do trabalho, o próximo destino de férias. Mas as palavras vazias escondem um terrível conflito, e, a cada sorriso forçado e cada novo prato, o clima fica mais tenso.
Cada casal tem um filho de 15 anos. Juntos, os meninos fizeram algo horrível, e o encontro tem como objetivo decidir o futuro. Não apenas dos jovens e de suas famílias, mas talvez até mesmo o futuro político do país. Quando afinal o prato principal é servido, a conversa finalmente aborda o assunto. E, à medida que a civilidade e o tom amigável se desintegram, cada um dos integrantes da mesa vai mostrar quão longe é capaz de ir para proteger aqueles que ama.
“Inteligente, chocante e impossível de largar.”Gillian Flynn, autora de Garota exemplar
“Escrito de maneira elegante, astuta e que, sobretudo, respeita a inteligência do leitor, O jantar merece o sucesso internacional que está tendo — e que deve se repetir por aqui.”Zeca Camargo
“Ao estilo de Precisamos falar sobre o Kevin, O jantar é um livro sobre a natureza do mal, e sobre até que ponto é possível culpar os pais pelos erros dos filhos.”The Observer,
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